“O Ministério da Educação pode ser implodido", diz o presidente da Universidade Católica do Porto.
O país não precisa do Ministério da Educação e deve acabar com a “lógica centralista”, defende o professor Catedrático da Universidade Católica Portuguesa e presidente do Centro Regional do Porto daquela Universidade.
Convidado das Jornadas Parlamentares do PSD, em Braga, Joaquim Azevedo diz que Portugal não precisa de uma administração “que só na Educação devora um orçamento poderosíssimo”.
“Nós não precisamos dessa administração para coisa quase nenhuma para melhorar a Educação, precisamos para destruir o valor que se cria”, acusa o presidente da Universidade Católica do Porto.
Joaquim Azevedo defende, como alternativa, uma agência de apoio às escolas e uma agência de avaliação.
“O Ministério da Educação pode ser implodido e sem nenhum problema e com resultados muitíssimo melhores para a educação do país. Não há nenhuma dificuldade em fazer isto, desde que seja feito desta maneira”, argumenta.“Não devíamos precisar da OCDE para dizer que estamos melhores ou piores. Nós temos é que, em cada escola, saber se estamos a melhorar ou não estamos a melhorar, e esse caminho só através da autonomia e da contratactualização, e acabar com a lógica centralista”, sublinha.
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