No início de mais um ano, repetem-se as mensagens de Bom Ano, de felicidades e de prosperidades.
Ao começar 2009, estes votos fundam-se mais na esperança, do que na convicção de que assim venha a ser.
Os mais destacados economistas e fazedores de opinião vão alertando para as graves dificuldades que nos esperam.
O Sr. Presidente da República, na sua mensagem de Ano Novo, veio chamar a atenção para as dificuldades que vão surgir, nomeadamente com o desemprego, no pequeno comércio e na agricultura.
Aqui, na nossa terra, predomina o pequeno comércio e a agricultura, e o desemprego já é dos mais elevados do distrito.
E com o badalar do novo ano, somos ainda brindados com o aumento desenfreado dos preços ao consumidor de um conjunto alargado de bens, muitos deles de primeira necessidade, como é o caso da água, da luz, do pão e dos transportes.
Aliás o que dizer do custo das portagens, do nó de Basto e Ribeira de Pena, inseridos numa das regiões mais pobres de Portugal e da Europa, agora mais uma vez aumentado?!
Não admira as sérias preocupações que conscientemente teremos de ter.
Não se compreende, porém, que os poderes instituídos (da governação, da oposição e da sociedade civil) façam um pacto de silêncio sobre o estado de (falta de ) desenvolvimento local, dos problemas que enfrentamos e na procura de soluções.
Por isto, bem precisamos que 2009 seja bem melhor do que se prevê.
Publicado na edição de Janeiro de 2009
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