segunda-feira, 18 de maio de 2009

Saudar a Vida e a Amizade

Realizou-se, no dia 9 de Dezembro, uma festa que visou homenagear o Sr. Mário Campilho, por ocasião da celebração do seu 80.º aniversário.

Foi, como disse o Dr. Marques Mendes, “uma realização invulgar” para homenagear um Cabeceirense “invulgar”.

Foi a ocasião de saudar a Vida e a Amizade. De reiterar a consideração que muitos cabeceirenses (e de muitos outros locais do distrito), de todas as condições sociais, económicas e culturais, nutrem por quem ao longo de uma vida se dedicou a muitas causas e granjeou inúmeras amizades.

Como isto é digno e belo, num tempo em que prolifera o individualismo, o despotismo, o culto do poder.

Como foi bom ver reunida uma significativa representação da sociedade cabeceirense que não esquece um Homem que sempre soube dedicar-se à sua terra, às suas gentes e às suas instituições.

Como foi ensurdecedor o silêncio, durante a intervenção de um dos oradores, que expressou o sonho de viver numa sociedade mais fraterna, mais solidária, mais participativa, mais justa, e nos incentivou a sonhar também.

Todos nós sonhamos com um futuro melhor.

Nesta época natalícia, sonhamos com um novo ano mais próspero, com um futuro mais risonho.

Só o conseguiremos se juntos pensarmos primeiro na nossa Terra e nas suas gentes.

Votos de Boas Festas e de um Bom Ano de 2009!

Até ao ano.

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*Declaração de interesses

 

Ao longo de muitos anos tive, a nível local, uma acção cívica e política, que implicou uma exposição pública constante. Por razões de ordem vária, há cerca de um ano, entendi fazer umas “férias”.

Não hipotequei contudo a minha liberdade de expressão, nem o direito de participação social, cultural ou política.

Agora que fui desafiado para uma nova colaboração, quero, em respeito pelos leitores e pelos meus princípios democráticos, estabelecer a declaração de interesses que podem condicionar as minhas opiniões.

Sou professor e desempenho funções directivas na Associação Nacional de Professores – ANP; sou militante de base do PSD e dirigente distrital dos Trabalhadores Social Democratas – TSD; sou sócio de inúmeras instituições do concelho, nas quais não detenho qualquer cargo executivo; sou um Cabeceirense que preza a liberdade, a democracia e a participação cívica.

Por isso, aceitei voltar a partilhar as minhas opiniões, mas não demando que com elas concordem. 


Publicado na edição de Dezembro de 2008

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