Na maior parte dos casos acenando com milhões de euros de investimento (sem que saibamos de onde vêm, a não ser dos nossos próprios bolsos e das gerações futuras, nem para onde vão) e da promessa de milhares de empregos.
Contudo, volvidos que são já vários meses de crise e de medidas anunciadas, as taxas de desemprego não param de aumentar, atingindo já o patamar dos 8%, o que corresponde a perto de meio milhão de desempregados.
Só este facto contribui de forma excessiva para a estagnação da economia, para o agravar das situações de miséria e de acréscimo de dificuldades.
O que me preocupa é exactamente o alastrar da miséria, dos problemas pessoais, familiares e sociais, sem que alguém assuma um verdadeiro plano de combate às consequências da crise.
O povo votou PS há quatro anos na procura de uma sociedade mais desenvolvida, mais rica e socialista, mas volvidos estes anos encontramo-nos numa sociedade mais pobre, menos desenvolvida, menos solidária e onde os mais pobres são cada vez mais pobres e os mais ricos são cada vez mais ricos.
Não é este o "socialismo" que pretendemos.
Pela minha parte nem tão pouco quero o "socialismo".
Quero justiça social, quero solidariedade, quero humanismo.
Mais do que tudo, exige-se responsabilidade e dignidade, valores tão afastados que estão da nossa governação.
Aproximam-se ocasiões em que nós poderemos fazer novas escolhas.
Sem comentários:
Enviar um comentário