segunda-feira, 25 de maio de 2009

Enfim inaugurada...




A desiganda variante de ligação à A7, desde o nó da auto-estrada no Arco de Baúlhe a Lameiros, foi ontem inaugurada.
Segundo o Diário Digital / Lusa, disponibilizado no Sapo (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=390025) : 

"Variante que liga A7 a Cabeceiras foi aberta ao trânsito

A variante que liga a auto-estrada A7, em Arco de Baúlhe, a Cabeceiras de Basto, hoje aberta ao trânsito, traz vantagens para o ambiente e a circulação automóvel e para as fábricas sediadas nos parques industriais, disse o presidente do Município.

O autarca Joaquim Barreto, do PS, adiantou hoje à Lusa que a nova via, com quatro quilómetros, retira o trânsito do centro da vila de Arco de Baúlhe, com vantagens para a segurança, já que os veículos passavam, anteriormente, junto a uma escola com crianças.

Melhora, ainda, o ambiente e o comércio local - a nível de emissão de gases e ruído -, e, ao terminar nos parques industriais de Olela e Lameiras, «incrementa as condições de competitividade das empresas locais».

A estrada foi hoje inaugurada, junto ao nó de Basto da A7, pelo secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos.

O acto incluiu a celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal e o Instituto de Estradas de Portugal, que prevê os moldes de construção do restante troço de via até à vila de Cabeceiras de Basto, com recurso a fundos comunitários.

Joaquim Barreto acentuou que a variante encurta a distância entre a sede do concelho e a auto-estrada, mas benefícios para as populações da zona Norte do concelho e para algumas zonas vizinhas em Celorico de Basto e em Montalegre.

A Estradas de Portugal (EP) investiu nesta infra-estrutura cerca de 22 milhões de euros, tendo a velocidade-base adoptada sido de 80 quilómetros por hora.

A variante integra um viaduto com 850 metros e várias passagens desniveladas."

Comentário:

Há muito que não se via um tão pobre texto para apregoar uma obra do regime.
Como se compreende que a inauguração da obra mais cara realizada no concelho, mais de vinte milhões de euros, cerca de cinco milhões de contos, ocorra numa cerimónia praticamente incógnita, abrilhantada apenas por um Secretário de Estado Adjunto (leia-se de 4.ª divisão), quando ainda recentemente a inauguração do Centro de Emprego (obra de menor vulto) foi realizada pelo respectivo Ministro, que aliás foi homenagedo e a quem foi atribuído o título de Cidadão Honorário de Cabeceiras de Basto e concedida a Medalha de Ouro do Concelho?
O que se nos está a esconder?
Será que às reivindicações feitas não há respostas positivas?
Está-se a perder peso político ou os socialistas já estão fartos das exigências locais?
À espera de  novos capítulos...

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