segunda-feira, 18 de maio de 2009

Tribunal - Obras - Desemprego

Tribunal

 

A continuidade do Tribunal em Cabeceiras de Basto foi um processo complexo que, desde 2006, congregou a vontade e o empenho das forças políticas e dos agentes judiciários locais.

Entretanto, o novo edifício foi construído e nesta semana entrou em funcionamento.

É uma boa obra e com inegável interesse para o concelho.

Depois de muito tempo em precárias condições, eis que o Tribunal da Comarca passa a deter condições dignas, o que se louva.

Como diz o ditado “não há mal que nunca acabe”.

 

Obras

 

Por falar em obras, o nosso concelho tem passado ao longo dos últimos anos pela realização de várias obras públicas.

Está em vias de conclusão, talvez espere apenas a inauguração, a nova ligação à A7, entre o Arco de Baúlhe e a Cal, em Basto (Santa Senhorinha).

Como cabeceirense fico satisfeito por ver a concretização de investimentos na nossa terra.

No entanto, não é pelas obras realizadas que o nosso concelho tem resistido melhor à crise e particularmente ao desemprego.

 

Desemprego

 

Torna-se urgente reflectir sobre a realidade local do desemprego.

No último ano, a taxa de desemprego subiu e reflecte com maior intensidade a crise que se vive um pouco por toda a parte.

O nosso concelho está a desertificar-se, já que não havendo condições de trabalho local, há que as procurar noutras paragens.

Assim, aos poucos, temos vindo a empobrecer, a emigrar, a perder “massa crítica”.

A par do desemprego, outros indicadores devem merecer atenção.

Estamos mais ricos? Há melhores condições de saúde? Subimos nos rankings da educação? Há mais apoios sociais? Tem-se desenvolvido harmoniosamente e de forma sustentável o concelho?

A sociedade civil não pode alhear-se destes problemas.

É o futuro dos nossos filhos que está em causa.

Alguém questionava num grupo de amigos: os nossos pais deram-nos condições para que nós tivéssemos um futuro melhor do que o deles e conseguiram; nós estamos certos que vamos deixar um futuro melhor aos nossos filhos?


Publicado na edição de Março de 2009

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