Tribunal
A continuidade do Tribunal em Cabeceiras de Basto foi um processo complexo que, desde 2006, congregou a vontade e o empenho das forças políticas e dos agentes judiciários locais.
Entretanto, o novo edifício foi construído e nesta semana entrou em funcionamento.
É uma boa obra e com inegável interesse para o concelho.
Depois de muito tempo em precárias condições, eis que o Tribunal da Comarca passa a deter condições dignas, o que se louva.
Como diz o ditado “não há mal que nunca acabe”.
Obras
Por falar em obras, o nosso concelho tem passado ao longo dos últimos anos pela realização de várias obras públicas.
Está em vias de conclusão, talvez espere apenas a inauguração, a nova ligação à A7, entre o Arco de Baúlhe e a Cal, em Basto (Santa Senhorinha).
Como cabeceirense fico satisfeito por ver a concretização de investimentos na nossa terra.
No entanto, não é pelas obras realizadas que o nosso concelho tem resistido melhor à crise e particularmente ao desemprego.
Desemprego
Torna-se urgente reflectir sobre a realidade local do desemprego.
No último ano, a taxa de desemprego subiu e reflecte com maior intensidade a crise que se vive um pouco por toda a parte.
O nosso concelho está a desertificar-se, já que não havendo condições de trabalho local, há que as procurar noutras paragens.
Assim, aos poucos, temos vindo a empobrecer, a emigrar, a perder “massa crítica”.
A par do desemprego, outros indicadores devem merecer atenção.
Estamos mais ricos? Há melhores condições de saúde? Subimos nos rankings da educação? Há mais apoios sociais? Tem-se desenvolvido harmoniosamente e de forma sustentável o concelho?
A sociedade civil não pode alhear-se destes problemas.
É o futuro dos nossos filhos que está em causa.
Alguém questionava num grupo de amigos: os nossos pais deram-nos condições para que nós tivéssemos um futuro melhor do que o deles e conseguiram; nós estamos certos que vamos deixar um futuro melhor aos nossos filhos?
Publicado na edição de Março de 2009
Sem comentários:
Enviar um comentário