Parece que finalmente foram ultrapassadas as enormes dificuldades criadas ao longo de meia dúzia de anos, e, finalmente, podemos recomeçar a pensar no "nosso" Hospital.
Certo de que terá no futuro um contexto diferente, será uma Unidade de Cuidados Continuados - UCC, de média e longa duração, e a que lhe ficarão acoplados outros serviços médicos a definir.
É, no entanto, de realçar as potencialidades de que disporá e colocará ao serviço dos cabeceirenses.
Pena é que já não esteja em funcionamento, porque tudo quanto foi apresentado como alternativa e motivo para o indeferimento das obras se traduz num enorme vazio, nada de coisa nenhuma.
Perderam-se anos, não se aproveitaram os recursos financeiros então disponibilizados, durante este tempo os cabeceirenses não puderam beneficiar de um serviço a que tinham direito, deixou de se criar postos de trabalho (mas pelos vistos não são precisos, já existem um número de medidas tomadas para combater o desemprego...), foi riqueza que se perdeu.
A principal, a saúde dos cabeceirenses e o seu bem-estar, que é o essencial quando somos confrontados com a doença ou a fase terminal de vida.
Tudo isto foi negado aos cabeceirenses durante estes anos.
Quem neste período precisou deles tem um crédito, ainda mais elevado, de legítima indignação.
Faço votos que as obras decorram dentro dos prazos estabelecidos e possamos daqui a dois anos já ter todos os serviços em funcionamento.
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