Só muito raramente é canonizado alguém e de origem portuguesa muito menos.
Com raízes em Cabeceiras de Basto, menos ainda.
Mas isso aconteceu recentemente com São Nuno de Santa Maria.
Não é um filho desta terra, mas com ela tem relação directa, por casamento com D. Leonor de Alvim, da Casa da Torre, em Pedraça.
Hoje tive acesso a um texto do Dr. Barroso da Fonte, sobre este tema, o que me leva a questionar o seguinte:
- Como é que uma terra, que pretende ser evoluída, pode ignorar a santificação de um dos seus?
- Como é que se permite destruir aquele que era considerado o seu picadeiro, mesmo que isso apenas decorra da tradição popular?
- Como é que não se investe no estudo e na divulgação da vida de D. Nuno Álvares Pereira, potenciando a relação da nossa terra com tão ilustre e Santa personagem, integrando o turismo religioso?
- Como é que a própria Igreja, nomeadamente a local, também foi parca na divulgação e no acompanhamento desta santificação?
Não é por acaso que somos uma das terras mais pobres da Europa.
Ignoramos a maior riqueza que temos - a cultura e o património do nosso passado!
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