O automobilista é o contribuinte por excelência, um pouco por todo o mundo ocidental.
É o Imposto Automóvel, é o IVA, é o Imposto de Circulação, é o Imposto sobre os produtos petrolíferos.
Depois são as portagens, as coimas, as taxas de estacionamento, ...
Seguem os impostos de selo e taxas para o INEM e Bombeiros, que incidem sobre os respectivos seguros.
Enfim, os automobilistas são a carteira donde o Estado vai, cada vez mais, recolhendo os fundos que vão pagando as suas despesas.
Não admira que nestes dias de crise, os relatórios das contas públicas reflictam a profunda crise na receita do Estado, nomeadamente pela quebra da contribuição do mundo automóvel.
E como a crise é como a pescada de rabo na boca, estende-se pelo sector automóvel, pelo desemprego, pelo consumo, ...
Aparentemente uma actividade secundária, o sector automóvel ganha, cada dia que passa, uma importância económica determinante.
Exige-se dos Governos uma atitude diferente, para ajudar a colmatar a crise.
Mas como diz o Presidente do ACP, as medidas anunciadas para o sector "são uma brincadeira do primeiro-ministro".
Se assim for é melhor mudar de registo.
Sem comentários:
Enviar um comentário