O PS apresentou ontem o seu programa eleitoral para as eleições legislativas de Setembro.
Quanto ao conteúdo, fica para outra ocasião.
Agora centro-me num aspecto secundário, que se constitui como essencial: a equipa.
Como pode o PS vir apresentar propostas de solução para os problemas do País, com a mesma equipa que durante mais de quatro anos não foi capaz de os evitar e de os aumentar?
Como pode José Sócrates vir propor medidas sociais e económicas que não adoptou durante este mandato?
Que confiança podemos ter na mudança de atitude de quem tem como imagem de marca ser teimoso e não ser capaz de negociar e mudar de posições?
Como se pode confiar num projecto que continua a manter as políticas educativas de Lurdes Rodrigues, Valter Lemos e Jorge Pedreira?
Quem ainda tem paciência para as investidas de Silva Pereira ou Santos Silva?
Quem ainda se deixa enganar pelas inverdades do primeiro-ministro mais descarado da história de Portugal?
Por isso, mesmo que as propostas fossem as melhores (e não serão, do meu ponto de vista), ficam gravemente comprometidas pela equipa que as apresenta e sustenta.
Precisamos de uma nova equipa, para poder ter novas políticas. Desta já conhecemos o suficiente.
Por isso, independentemente dos programas, das ideologias, a tarefa está facilitada.
Quem quiser manter o actual estado de coisas vota PS, quem quiser mudar tem de votar numa das alternativas, consoante a sua opinião.
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