quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Portugal bateu no fundo"


Já ninguém fica indiferente à situação financeira e económica em Portugal.
Os portugueses sentem na pele, todos os dias, as restrições. Há falta de dinheiro para muitas das coisas a que estávamos habituados. Há que cortar nos orçamentos, mesmo que alguns continuem alegremente a ignorar o que se passa à sua volta e com a sua própria carteira.
Comecemos pelo primeiro-ministro que acha que há menos pobreza.
Manuel Ferreira Leite e o PSD reclamam conhecer a verdadeira situação do défice do Estado, para que não hajam surpresas após as eleições de Setembro.
E parece-me que há justificação para esta preocupação.
O Ministro das Finanças reconheceu, segundo o Correio da Manhã, que "Portugal bateu no fundo".
O défice subiu para 40 milhões de euros por dia, no primeiro semestre de 2009.
Quer dizer que o Estado português, por cada português, passa a dever mais quatro euros por dia...
É uma evolução catastrófica.
Onde fica afinal o controlo das contas públicas?
Para que tem servido o apertar do cinto?
Será que por este caminho, Portugal já bateu realmente no fundo?
É preciso uma política de verdade, de realismo, de responsabilidade, de rigor.
Atributos que não colhem no Governo de José Sócrates.

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