As questões económicas estão a dominar a actualidade.
Já publiquei os dois últimos post sobre o tema.
Ontem, o debate entre António Costa e Santana Lopes, candidatos à Câmara Municipal de Lisboa, foi centrado nas questões das contas da autarquia.
Também anteontem, o Ministro das Finanças deu uma entrevista onde abordou a situação económica e financeira, declarando que iria aumentar os impostos após as eleições. (Leitura clara da sua afirmação de que iria retirar as bonificações dos impostos aos mais ricos, já que os mais pobres, que eu saiba não pagam impostos.)
Hoje, foi a vez de Manuela Ferreira Leite se pronunciar, no debate promovido pelo Diário Económico.
Chamou a atenção para o desperdício e para a necessidade de repensar as grandes obras (TGV, aeroporto), considerando que estes investimentos são factores de empobrecimento.
Considerou também que o País não cresce enquanto o Estado fizer tudo, criticando assim o controlo do investimento e da actividade económica pelo Estado.
Estas políticas centralistas e controleiras do Governo de José Sócrates têm vindo a revelar-se antagónicas aos interesses do País e dos portugueses.
Políticas idênticas têm tido resultados semelhantes ao nível de muitos municípios, acumulando-se as dívidas, exigindo cada vez mais aos contribuintes/utentes, asfixiando os mercados locais, contribuindo para o desemprego, a emigração, a perda de riqueza.
Temos de ter bem presente esta dura realidade.
Ouvir falar verdade é, muitas vezes, difícil.
Mais difícil é ainda aplicar as medidas que se exigem nestes casos.
Mas de nada vale continuar a enterrar a cabeça na areia, como se costuma dizer.
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