Uma data significativa pelos valores que lhe eram essenciais: o poder democrático, a liberdade, o desenvolvimento do ensino e da cultura, de entre outros.
Contudo, a I República pouco durou, já que dos ideais rapidamente se passou à mesquinhez dos interesses e ao radicalismo de posições.
Seguiu-se a ditadura, pautada pelo ataque ao ensino e à cultura.
Hoje, volvidos cem anos, passamos também por um novo ataque às liberdades, ao ensino e à cultura.
Não sei se vamos ou não a caminho de mais um período de ditadura, mas sei que não é este o caminho que deveríamos seguir.
Comemora-se, igualmente hoje, o Dia Mundial do Professor.
Uma data que ficou ofuscada pelas comemorações do centenário republicano em Portugal, mas que teve o indelével registo da UNESCO, como é habitual.
É que não há liberdade, democracia, solidariedade, sem educação e sem cultura.
Cabe às Escolas, e nestas aos Professores, o papel fundamental de criar as condições essenciais ao ensino, à educação e à cultura.
Mas em Portugal, pelo contrário, pretende-se fazer isso sem os professores e muitas vezes, até, contra os professores.
No Dia Mundial do Professor temos de elevar a nossa voz, para defender a nossa profissão, mas sobretudo para defender os princípios republicanos e almejar os objectivos a que se propuseram em 1910 os instauradores do novo regime.
Sugiro a leitura da posição assumida pela Associação Nacional de Professores, sobre este dia.
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