Hoje, na sequência dos debates televisivos para as legislativas, encontraram-se Louçã e Jerónimo.
Não fizeram bem o papel dos "marretas", mas passaram o tempo em amena cavaqueira, dizendo mal de Sócrates, Ferreira Leite e Portas.
Usaram os chavões a que nos habituaram, recheados de alusões a políticas de esquerda, direitos dos trabalhadores, ataque aos grupos económicos.
Esqueceram-se de dizer contudo como governar o país, sabendo-se, como se sabe, que nenhum deles ganhará as eleições e nenhum dos dois se disponibiliza para ajudar, eventualmente o PS, a formar ou viabilizar um novo executivo.
Deste modo, ficam-se pela crítica, mais (PCP) ou menos moderada (BE), ao actual executivo.
De qualquer dos modos, uma conversa que marcou bem um discurso mais incisivo de Louçã, mais sustentado e aprofundado. Jerónimo de Sousa foi mais apagado, menos acutilante, mais repetitivo de frases feitas e nem sempre com veemência.
Este não era o seu dia de guerras. Ambos estavam do mesmo lado da trincheira.
Como dizia o Solnado, hoje interrompia-se a guerra, que ao inimigo doía a cabeça...
Deram foi cabo da cabeça de Sócrates a propósito da TVI.
E com razão!
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