Aí estão as eleições autárquicas. Começou a campanha.
Já expressei aqui e no jornal "O Basto" a minha opinião sobre estas eleições.
No entanto, como militante de um dos partidos da coligação "Pela nossa Terra", não posso deixar de lhe dar apoio e tudo fazer para que obtenha os melhores resultados.
É certo que discordo do processo que levou à situação a que o PSD chegou.
É certo que a solução encontrada resulta de uma relação conflituosa entre os órgãos do partido ao nível concelhio e distrital.
É certo que vivemos dias difíceis na oposição.
É certo que o PSD não fez ao longo dos últimos anos tudo quanto devia e tinha a obrigação de fazer.
O PSD esqueceu-se que é um partido de oposição. Que tinha de ser a voz do povo, a voz da crítica, a voz da alternativa, para o que devia ter gerado um projecto político novo.
Por tudo isto e por muito mais, entendo que a coligação vai passar um mau bocado e os resultados eleitorais do próximo dia 11 irão revelar isso mesmo.
Mas não é por sermos derrotados eleitoralmente que se perde a razão.
E a coligação "Pela nossa Terra" tem muitas razões para combater, para afirmar a sua alternativa e sobretudo para denunciar o quanto de errado vai ocorrendo na nossa Terra.
É essa batalha que eu partilho.
Sempre me bati por Cabeceiras e pelos Cabeceirenses.
Fi-lo sempre, quer o meu partido estivesse no poder ou na oposição, e muitas vezes dentro do próprio partido.
Nunca falhei nenhum combate político. Não é este, por mais difícil que seja, para o partido e para mim mesmo, a excepção.
Isso não implica que eu expresse livremente a minha opinião, mesmo que ela, por coerente e realista, não agrade a alguns.
Durante este período de campanha, aqui deixarei a minha colaboração.
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