Hoje ocorreu o primeiro dos dez debates, nas televisões, da campanha eleitoral para as legislativas.
Coube a vez aos líderes do PS e do CDS/PP.
Sócrates, cada vez mais angélico, repetiu à exaustão as inúmeras medidas e obras realizadas.
Portas confrontou-o com os resultados.
Como é possível ter feito tanto e afinal o país estar na situação em que se encontra?
Desemprego, falta de segurança, falta de apoios sociais, crispação na educação, foram alguns dos temas chave para os quais Sócrates não teve uma resposta clara.
Por outro lado, o primeiro ministro sempre que confrontado com estas questões, apontava mais e mais investimento, mais e mais subsídios.
Como dizia Pina de Moura, aonde é que se vai continuar a buscar dinheiro para fazer face a todas estas medidas?
Os bolsos da classe média, que é a que sustenta a carga fiscal, estão vazios.
A dívida externa é já de cem por cento do PIB.
O Fundo da Segurança Social teve um rombo nos últimos meses.
Nos últimos anos, desapareceram cento e cinquenta mil pequenos empresários.
Sem produção não há riqueza.
Sem riqueza não há impostos.
Sem impostos não há dinheiro para distribuir.
Preparemo-nos para o pior!
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