Hoje decorreu um dos debates mais esperados desta pré-campanha eleitoral.
Sócrates esteve frente-a-frente com o adversário que mais mexe no eleitorado do PS, Francisco Louçã.
Louçã iniciou o debate ao ataque. Na economia criticou os negócios com a Mota-Engil, de Jorge Coelho, e os da GALP.
Por seu lado, Sócrates repetiu à exaustão que no dia das eleições só um de dois candidatos pode ser eleito primeiro-ministro: ele próprio ou Ferreira Leite, acusando assim o BE de fazer o jogo da direita.
Louçã acusou Sócrates de governar só para a propaganda, dando o exemplo da inauguração de um centro de saúde, donde as camas foram levantadas após a cerimónia (caso que não é único, já tinha acontecido com o computador Magalhães numa escola).
Sócrates contra-atacou com a acusação que se nota, no programa do BE, um certo extremismo, nomeadamente na proposta de anulação dos benefícios fiscais, sendo que Louçã teve dificuldade em sustentar a proposta.
A parte final do debate serviu para Sócrates "arrear" em Ferreira Leite.
Louçã não demonstrou a agilidade argumentativa de outras ocasiões. Será que já está a abrir a porta para um entendimento?
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