Alberto João Jardim considerou, ao seu estilo, que "o país endoidou e a Nação está doente".
Porém, o que dizer de um resultado em que para o PS governar à esquerda precisa dos votos conjugados do BE e da CDU?
Pretensamente, não governará à direita, mas aí bastar-lhe-ia o apoio do CDS.
Assim, as soluções governativas terão de oscilar consoante as circunstâncias e os acordos de momento, feitos de negociações caso-a-caso.
Portugal fica numa situação mais complicada, quanto mais conhecemos os efeitos da crise que existiu, que persiste e que ainda irá perdurar.
A governabilidade fica ainda mais comprometida.
João Jardim tem, de algum modo, razão.
Tal como o imperador romano que já naquela altura entendia que por cá "há um povo que não se governa, nem se deixa governar".
Será mesmo esse o nosso "fado"?
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